Ensinar a assumir responsabilidade: um ato de amor e fé

Há palavras que parecem perder brilho com o tempo, mas permanecem inegociáveis para a vida. Responsabilidade é uma delas. Quem não aprende a carregar esse

Há palavras que parecem perder brilho com o tempo, mas permanecem inegociáveis para a vida. Responsabilidade é uma delas. Quem não aprende a carregar esse peso saudável cedo ou tarde tropeça na própria imaturidade. O resultado aparece em frustrações constantes, dificuldades emocionais, sensação de estagnação e, muitas vezes, em relações fragilizadas. Este é um dos maiores desafios da nova geração adequar-se e estar atenta às responsabilidades.

Vivemos em uma cultura que valoriza a velocidade e a resposta imediata. Nesse cenário, preparar-se para os compromissos da vida deixou de ser apenas uma virtude desejável. Tornou-se condição essencial para o equilíbrio emocional, para a convivência saudável e para o futuro das próximas gerações.

A chamada geração Z, nascida a partir dos anos 1990, já vinha dando sinais de resistência a assumir cargos de liderança e insegurança diante de decisões. Mais recentemente, as gerações Alpha e Beta, formadas por crianças e adolescentes nascidos depois de 2010, trazem novas preocupações. Muitos encontram dificuldade em lidar com frustrações, querem respostas rápidas e demonstram pouca tolerância ao “não”.

Parte dessa postura é alimentada pelo ambiente digital. As redes sociais reforçam a ideia de que tudo pode ser instantâneo, descartável e substituível. Nesse ritmo, o senso de dever vai se diluindo, como se compromissos pudessem ser trocados com a mesma facilidade que curtidas e seguidores.

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