Erro médico em Eunápolis: idosa sofre após cirurgia mal feita e família denuncia descaso e má gestão na saúde
Uma idosa vive dias de sofrimento e desespero após ser submetida a uma cirurgia mal realizada dentro do Hospital Regional de Eunápolis, no sul da Bahia.
O caso, que comove e revolta a população, escancara a falta de humanidade, de responsabilidade e a evidente má gestão da saúde pública no município.
De acordo com familiares, a idosa passou pelo procedimento cirúrgico com a esperança de ter sua saúde restabelecida, mas o resultado foi devastador. “É lamentável perceber o total descaso com a saúde e o bem-estar do paciente.
A minha mãe se submeteu a uma cirurgia com a expectativa de resolver um problema, mas o resultado foi justamente o contrário.
O procedimento foi mal executado, causando dor, transtornos e consequências que poderiam ter sido evitadas com o mínimo de responsabilidade e atenção”, relata a filha, emocionada.
Desde o erro médico, a idosa tem sofrido intensas dores e chora dia e noite, pedindo socorro em cima da cama, sem respostas ou cuidados adequados. “Hoje minha mãe se encontra no hospital por erro médico.
O pior é que os hospitais locais não aceitam o caso dela. Vão deixar ela nessa situação? Cadê as autoridades competentes?”, questiona a filha, em tom de desabafo.
A família também denuncia a demora no atendimento, a falta de informação e o descaso das instituições de saúde, que têm tratado o caso com frieza e indiferença.
“A cada dia, o quadro piora, e ninguém nos dá uma resposta. É desumano o que estão fazendo”, lamenta.
A situação expõe o colapso da gestão municipal da saúde em Eunápolis, marcada por denúncias, falta de estrutura, atrasos, desorganização e falta de compromisso com o cidadão.
O sofrimento da idosa é reflexo direto de um sistema que deveria proteger vidas, mas tem sido vítima de má administração e da ausência de políticas eficazes de cuidado e fiscalização.
É inadmissível que, em pleno século XXI, pacientes precisem implorar por um atendimento digno enquanto gestores públicos ignoram o clamor das famílias.
A Constituição Federal assegura a todos o direito à saúde, mas em Eunápolis esse direito tem sido violado dia após dia.
Enquanto isso, uma mãe sofre, uma família se desespera e uma população se revolta diante de um cenário de abandono que envergonha e entristece.
A pergunta que fica é: até quando a população de Eunápolis vai pagar com dor e lágrimas o preço da má gestão e do descaso com a vida humana?
